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Mostrando postagens de janeiro, 2014

Algacultura

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A utilização das algas pelo homem é muito antiga. Os primeiros registros de cultivo de algas são encontrados na China (2.700 a.C). Com o decorrer do tempo, foi se descobrindo a potencialidade do cultivo de algas e sua utilização para a alimentação, rações e adubos. Muitos países atualmente cultivam algas marinhas para diversas funções, até mesmo para produções de remédios na indústria farmacêutica. Tradicionalmente os países que cultivam algas são os Asiáticos, como Japão, China e Coréia. No início estes cultivos eram voltados para a produção de alimentos, especializando-se apenas em cultivo de algas comestíveis. O nome que se dá ao processo de se produzir algas é Algacultura, que significa cultivo de algas, sendo que nas ultimas décadas por incentivo de indústrias de processamento de algas, muitos países se especializaram nesta forma de cultivo, como: Chile, Peru, Brasil, Japão, China, Espanha, Namíbia, Venezuela, França, Estados Unidos e Cuba, dentre outros. Usualmente se cult...

Maricultura no Brasil

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A maricultura  compreende as atividades humanas que são desenvolvidas nos ambientes aquáticos de água salgada. Ou seja, é o cultivo de organismo aquáticos de forma artificial uma vez que não se dá de forma espontânea na natureza, o ambiente será controlado pelo homem. Os cultivos mais importantes atualmente são os de peixes (piscicultura) o cultivo de mexilhões (mitilicultura), cultivos de ostras (ostreicultura) e o cultivo de camarões (carcinicultura). No Brasil a maricultura vem se desenvolvendo muito rápido e através de suas vertentes é no Estado de Santa Catarina que se concentra grande parte do cultivo de moluscos, colocando o país na segunda posição na América Latina  como grande produtor. Em outras regiões o cultivo de camarões, setor que atualmente, com a introdução de espécies exóticas, não mais se restringe a região nordeste, se expandindo rapidamente para o sudeste do país. Mundialmente, os países que mais produzem utilizando a maricultura são: China, Peru, ...

Cresce o setor de aquicultura no Amazonas

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A Secretaria de Estado de Produção Rural (Sepror) contabiliza avanço na área de aquicultura no Amazonas. O setor avançou de 3,3 toneladas, em 2003, para 10,5 toneladas, em 2010, em um aumento superior a 200%. O número de pessoas envolvidas com o pescado, hoje, chega a 150 mil pescadores, sendo 80 mil amadores e 70 mil profissionais, o que representa 5% da população ativa do Estado. Aproximadamente 51,5 mil deles recebem o salário-defeso, o que injeta R$ 105 milhões na economia da região. Na produção, o tambaqui, por exemplo, representou 80% do total destinado somente para o consumo no Amazonas. O pirarucu, proveniente de áreas manejadas, alcançou 891 toneladas. Em relação à pesca de peixe ornamental, houve produção de 25 milhões de unidades, o que contribuiu com 80% do total exportado pelo Brasil. Além disso, a pesca esportiva movimenta 12 mil turistas/ano, somente no Amazonas. Para o secretário Geraldo Bernardino, mesmo com todos esses números expressivos, é necessário inves...

Quelonicultura

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A muito variada fauna silvestre de nossa Amazônia inclui 10 espécies de quelônios de hábitos aquáticos. Destes quelônios, três se destacam por sua importância na economia local como fontes tradicionais de carne e ovos: a tartaruga-da-Amazônia (Podocnemis expansa), a tracajá (Podocnemis unfilis) e o pitiú (Podocnemis sexturbeculata).   Esses animais possuem patas espalmadas com membranas interdigitais e dedos com garras córneas úteis para agarrar e cavar. De uma maneira geral, são onívoros que se alimentam basicamente de frutos, sementes, talos, raízes de plantas aquáticas, materiais flutuantes, moluscos, crustáceos, larvas e pequenos peixes.   A tartaruga-da-Amazônia é o maior representante dos quelônios de água doce. O Estado do Pará é a maior área de desova da espécie, onde procura a calha dos grandes rios para essa finalidade. Possui elevado valor econômico por ser totalmente aproveitada, tanto na culinária onde é considerada “iguaria fina”, como nas indústrias farma...

Carcinicultura de água doce

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O camarão de água doce é, atualmente, consumido em larga escala e sua obtenção é basicamente proveniente de operações de cultivo - a carcinicultura. Existem diversas espécies nativas de camarões de água doce com potencial para criação comercial. A espécie exótica Macrobrachium rosenbergii (camarão da Malásia) é a que se encontra melhor adaptada para a atividade, superando as outras devido às suas características como o rápido crescimento, ser onívora, apresentar alta fertilidade e fecundidade, além de boa aceitação no mercado. Trata-se de uma espécie originária dos países do Indo-Pacífico (Malásia, Índia, Vietnã, Bangladesh), introduzida no Brasil em meados de 1977. O Brasil vem se destacando entre os maiores produtores mundiais de crustáceos de água doce. Atualmente, sua tecnologia de criação já é bem dominada e vem sendo adaptada de acordo com as diferentes características regionais, geo-climáticas e socioeconômicas.

Mitilicultura

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A mitilicultura - criação de mexilhões - atua como agente de mudança de atitude ao estimular ação programada na produção de alimentos, em substituição ou complementação da tradicional forma aleatória de captura, dependendo das condições de desenvolvimento dos criatórios. A atividade também se reveste de importância social por promover uma forte atração na unidade familiar, em razão de não absorver somente o trabalho masculino, mas ao contrário, poder ser assumida por velhos, mulheres, jovens e crianças. Aliada ao fator social, às dificuldades econômico-financeiras do momento que atravessamos e a outros fatores, a mitilicultura vem se apresentando como alternativa de renda satisfatória para vários pescadores artesanais, apesar das dificuldades inerentes às mudanças de hábitos e costumes, principalmente por requerer dedicação sistemática dos produtores. Aínda em fase de maturação, o Projeto que é coordenado pela Secretaria do Meio Ambiente de São Paulo e conta com o apoio técnico-...

Helicicultura

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Termo zootécnico introduzido no Brasil no ano de 1983, correspondente à criação de moluscos exóticos europeus Helix spp., principalmente a espécie Cornu (= Helix) aspersa, praticada tanto em confinamento ao ar livre (sistema tradicional de parques helicicultores) ou por verticalização em prateleiras com caixas plásticas ou madeira, sendo que no território brasileiro estes caracóis (= escargots), tradicionais iguarias da culinária francesa, chegaram a bordo de navios europeus que atravessaram o Atlântico desde meados do século XIX, mais especificamente entre as bagagens de imigrantes italianos (década de 1930 no RS) e alemães (década de 1940 em SC), já no início do século XX, ocorrendo a sua criação caseira para consumo exclusivamente familiar nos Estados do sul do Brasil, especialmente no Rio Grande do Sul, onde ainda hoje se lhes encontra adaptados em vida livre, virando séria praga em algumas localidades urbanas e agrícolas inclusive. As primeiras projeções conhecidas sobre tent...

Malacocultura

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Com a perspectiva de ampliação do extrativismo no campo de alimentação e nutrição e do inesgotável engenho humano, surge o ramo agropecuário da Malacocultura, avançando e evoluindo no Brasil só a partir das primeiras décadas do século XX, gerando no seu conjunto, ao largo da sua emergente trajetória, todo um amplo espectro de sucessos e fracassos, polêmicas e expectativas. Muito longe do que se puder chegar a pensar em primeira instância, a vasta riqueza brasileira histórica e técnica compreendida pelo tema resulta notória, fascinante e impressionantemente envolvente. Malacocultura é o termo técnico utilizado, basicamente, para designar toda atividade de criação ou cultivo de Moluscos para consumo humano, sejam estes indistintamente marinhos, de águas doces ou terrestres.Praticado preferencialmente em áreas litorâneas naturalmente protegidas (enseadas e baías), nas denominadas "Fazendas Marinhas", sendo as suas atividades integralmente conhecidas sob o termo Maricultura...