O potencial brasileiro para aquicultura
Mercado é o que não falta. O consumo de pescado está em alta
no mundo inteiro. O pescado é um alimento
saudável e cada vez mais procurado pela população, em todas as faixas de renda.
Já as algas são um bom exemplo da diversidade de aplicação dos produtos e
subprodutos do setor aquícola. Elas são empregadas desde na alimentação à
fabricação de produtos cosméticos e fármacos
A Organização Mundial da Saúde (OMS) recomenda o consumo
anual de pescado de pelo menos 12 quilos por habitante/ano. O brasileiro ainda
consome abaixo disso.
Entretanto, houve um crescimento de 6,46 kg para 9,03 kg por
habitante/ano entre 2003 e 2009. O programa “Mais Pesca e Aquicultura”, do
Ministério da Pesca e Aquicultura (MPA), previa o consumo de 9 kg por
habitante/ano apenas em 2011. Portanto,
esta meta foi atingida com dois anos de antecedência.
A previsão é de que até 2030 a demanda internacional de
pescado aumente em mais 100 milhões de toneladas por ano, de acordo com a
Organização das Nações Unidas para Agricultura e Alimentação (FAO). A produção
mundial hoje é da ordem de 126 milhões de toneladas. O Brasil é um dos poucos
países que tem condições de atender à crescente demanda mundial por produtos de
origem pesqueira, sobretudo por meio da aquicultura.
Segundo a FAO, o Brasil poderá se tornar um dos
maiores produtores do mundo até 2030, ano em que a produção pesqueira nacional
teria condições de atingir 20 milhões de toneladas.
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